sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Arte em doces pedaços

Professora, pintora, ilustradora e gravadora. Nascida no Rio de Janeiro em 1960  Beatriz Ferreira Milhazes , formada em Comunicação Visual pela faculdade Hélio Alonso . Começa nas Artes Plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais no Parque Lage, no Rio em 1980.
Dedica-se a gravura e ilustração, ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton. Beatriz participa por diversas exposições que a caracteriza-se na Arte Conceitual de uma geração dos anos 80.

O Mágico, de 2001: arrematado pelo argentino Costantini, dono do Abaporu, de Tarsila do Amaral
 A partir de 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York.
Beatriz corta, recorta, faz colagens sobrepostas, pinta e recria sua arte. Na carreira, Beatriz já expos no Japão, recebeu convites para China e Rússia, e recentemente descobriu uma peça sua comprada para um acervo de arte contemporânea no Irã. Hoje tem representação em São Paulo, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. 
Noite de Verão

Em 2008 teve sua tela ¨O Mágico¨ leiloada por US$ 1 milhão de dólares em Nova York, um feito extraordinário nunca obtido anteriormente por uma pintora brasileira na atualidade.  Beatriz diz que já pintou muitas telas e as pessoas podem imaginar que apesar do fenômeno de sua venda, ela tem outros momentos em baixa e o dinheiro é mera consequência de seu trabalho.
Mares do sul

Teve grande visibilidade e prestígio com a venda em Nova York, em 2004, Beatriz recebeu um novo desafio. Participar de um projeto arquitetônico,  um paredão de vidro de 30 m x 40 m ocupando sete andares da tradicional loja britânica Selfridge’s, em Manchester. A experiência deu tão certo que já se repetiu em escalas diferentes no metrô de Londres, na Tate Modern, também na Inglaterra e  e na Taschen, em Nova York.
Na Pinacoteca do Estado de São Paulo existe uma obra sua em destaque, a artista revela-se uma pessoa discreta e muito centrada no trabalho.
“Era como se fosse uma missão, comecei com 20 anos e nunca tive dúvidas. É muito importante ter a sobrevivência organizada, mercado é conseqüência”, ensina.
Beatriz Milhazes 

Referência Bibliográfica
Galeria de Arte Fortes Vilaça
Fonte Iconográfica

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