domingo, 29 de novembro de 2009

A História das Sociedades

A partir do quarto milênio a.C., surgiu no Oriente Próximo as primeiras civilizações: Mesopotâmia, Egito, Palestina, Fenícia e Persa. Essas civilizações do Oriente desenvolveram-se na região conhecida historicamente como Crescente Fértil, que era limitada pelo vale dos rios Nilo, Tigre e Eufrates. 
                      
Na formação dos primeiros povos civilizados foi de grande importância o papel desempenhado pelo meio físico-geográfico, clima, vegetação, relevo, hidrografia.  Dentre esses fatores, destacou-se o hidrográfico, que em muito auxiliou o progresso da agricultura, pecuária, comércio e comunicação. Os rios, de maneira geral, contribuíram para a fertilização das terras, com suas enchentes e vazantes periódicas.

Mesopotâmia


Mesopotâmia significa “Entre Rios”, esta região situava-se entre os Rios Tigre e Eufrates, que atravessam o atual Iraque, no Golfo Pérsico.
                       
Esta região foi invadida por vários povos, porque sua localização geográfica possibilitava acesso pelo Mar Mediterrâneo e também pelo Oriente, gerando lutas constantes.
                       
Outra causa das rivalidades na “Tumultuada” história da Mesopotâmia, foi a desigualdade na distribuição dos recursos naturais, pois, no sul encontravam-se terras férteis (boas para plantação) e ao norte somente terras áridas de difícil plantio.
                       
Dentre os povos que dominaram a Mesopotâmia, podemos destacar, os Sumérios, os Acádios, os Babilônicos e os Assírios. Os povos que dominaram a Mesopotâmia basearam-se principalmente na agricultura, pois, os Rios Tigre e Eufrates possibilitavam terras férteis assim como o Rio Nilo no Egito.   
                    
Mesmo dominado por vários povos a organização social baseava-se geralmente na figura do Rei (considerado um Deus). A organização econômica era formada basicamente de atividades agrícolas, comércio, artesanato e pesca. 
                     
A prática religiosa era politeísta (acreditavam em vários deuses), até mesmo as cidades possuíam deuses particulares, por isso, construíam grandiosos templos que serviam também de bibliotecas, armazéns de cereais, observatórios  astronômicos, etc.

Sumérios

Primeira civilização da Mesopotâmia, as cidades mais importantes: Uruk, Lagash, Eridu e Nipur, essas cidades tinham autonomia religiosa, política e econômica. O Chefe Político chamava-se Patesi, os Sumérios são responsáveis pela forma de escrita mais antiga que se tem conhecimento (Escrita Cuneiforme).


Babilônicos

Principal rei babilônico foi Hamurabi, foi ele que elaborou o primeiro código de leis escritas (Código de Hamurabi) baseado no princípio de Talião (Olho por olho, dente por dente).
Outro importante rei babilônico foi Nabucodonosor, que ficou conhecido como  construtor de obras grandiosas, como os Jardins Suspensos da Babilônia.

Assírios

Os assírios anexaram territórios além do limite da Mesopotâmia, como a Síria e o Egito, considerados guerreiros ferozes, os Assírios impunham a dominação pelo terror, onde saqueavam, destruíam e massacravam os vencidos. Este povo foi o primeiro a ter um exército organizado.




Pazuzu, demônio assírio da febre, estatueta de bronze do século VII a.C. Dessas figuras assírio babilônicas provêm as representações judaico-cristãs do diabo. 




Referências:
AQUINO, Rubim Santos.História das Sociedades, das comunidades primitivas á sociedades medievais,Ao Livro técnico,1984.
fontes iconográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pazuzu
http://maniadehistoria.files.wordpress.com/2009/04/mesopotamia1.jpg
http://www.historiadomundo.com.br/babilonia/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A SEMANA DE ARTE DE 22 E O MODERNISMO




Oficialmente o movimento modernista brasileiro inicia-se a partir do século XX, com três festivais realizados no Teatro Municipal de São Paulo. Representou um grande paço na arte contemporânea do Brasil, criou-se um novo conceito de poesia através da declamação, inovação na música com concertos, pinturas, esculturas e desenhos arquitetônicos, com correntes estéticas vindas da Europa no início do século.

O evento trouxe a quebra entre o velho e o novo, contantdo com o apoio da nata da sociedade paulista, mas toda essa inovação dispertou interesse e estranheza por parte do público, causando vaias da platéia enquanto Menotti Del Picchia apresentava a intenção e os objetivos do evento. O país naquele momento, vivia uma gradativa industrialização e em particular na cidade de São Paulo. Havia um começo de bem estar, sensação de euforia por parte dos jovens intelectuais brasileiros, por conta das festividades do Centenário da Independência.

A participação dos artistas na pintura contou com a presença de: Di Cavalcanti (autor da capa do trabalho), Anita Malfatti, Vicente Rego Monteiro, Zina Aita, John Graz, Martins Ribeiro, J.F.de Almeida Prado, Ferrignac e Hildegardo leão Velloso. Na volta dos estudos realizados na Europa, a pintora Tarsila do Amaral participa mais tarde ao grupo. Música: compositor Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais como interprete.
Arquitetura: Antônio Moyá e Georg Przirembel.

Toda essa ebulição artística e de cunho intelectual, trouxe positivamente um amadurecimento para as artes nacionais, dispertando os artistas para uma nova ideologia. Porém, Oswald de Andrade foi vaiado, Mario de Andrade, declamou a Paulicéia desvairada, também reprovado por parte da platéia. Anteriormente a Semana de 22, Lasar Segall (1913) e Anita Malfatti (1917), apresentaram suas exposições com severas críticas de Monteiro Lobato no artigo Paranóia ou Mistificação? A reação dos jovens foi imediata ao modelo acadêmico, a cópia, aos hábitos seguidos pela burguesia.

A Semana de arte de 22, com todos os seus contratempos, favoreceu a renovação no sentido nacionalista e configurou em vários movimentos e manifestos importantes rendendo até os dias de hoje o desejo de valorização.


Referências
AMARAL, A. Aracy. Artes Plásticas na Semana de 22.5.ed.São Paulo:Editora 34,1998.336p.Disponível em: <  http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=LHuZVkUgsP8C&oi=fnd&pg=PA9&dq=artes+plásticas+na+semana+de+22&ots=o0wygTAqfP&sig=pqBpDxgLSoO1 > em:5 nov.2009,15:00.

Fonte Iconográfica:Semana de arte de 22,Disponível em : < http://www.dicavalcanti.com.br/dec20.htm > Acesso em:5 de nov.2009,18:00.

PEDROSO,Maria Faria;Bitterncourt,Circe (org.).Dicionário das Datas da História do Brasil.São Paulo:Editora Contexto,2007,304p.Disponível em: < http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=KDxd0XpIXJwC&oi=fnd&pg=PA51&dq=related:DhfmNpAsOW4J:scholar.google.com/&ots=6Yr0bw6cqD&sig=ZbdLI-0ErAvDwRqCVyGNjXcFqPw#v=onepage&q=&f=false > acesso em:5nov.2009,17:00.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Poesia

A poesia é uma das formas de expressão mais intensas e prazerosas que conheço, através dela, vemos o poeta na sua mais pura verdade e transparência, sua alma e seu íntimo...

Lástima

Ah! Se eu pudesse entender
Se em meus olhos estivessem você
Como seria belo o amanhecer!

Noites, noites e noites
Tanta escuridão, almas e aflição
Se o dia chega e a luz traz
A vida se faz

Ah! se eu pudesse entender
Que mistério separa o eu de você
Que clarão não me faça ver
Se a escuridão é em mim ou em você

Lastima-se o tempo perdido
Lá se vai mais um bramido
Murmúrio, murmúrio, alarido
Moças à procura de marido
Porque andas, assim, tão sumido?

MOREIRA,Maria.Objetivo Indefinido.São Paulo:All Print,2009.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O escritor Rubem Alvez faz uso de uma importante comparação com referência a profissão de professor: pode ser comparado a um eucalipto.
Explica que os eucaliptos são aquelas árvores previsíveis, plantadas em série, com o objetivo de ¨cobrir¨desmatamentos perpretados contra a mata verdadeira; e que são iguaizinhas umas às outras: o mesmo padrão de troncos, o mesmo tamanho das folhas, a mesma disposição dos galhos, tudo igualzinho.¹


O educador, porém, é diferente! Ele é comparado ao jequitibá, aquela árvore frondosa, de galhos fortes e retorcidos de uma maneira especial, e que nasce sozinho, sem ninguém precisar plantar, bem lá no meio da mata. Existe um jequitibá aqui, outro acolá... nada de plantação padronizada, nada de jequitibás em série. Nenhum deles é igual aos outros, mas todos são bonitos, fortes e frondosos.²Podemos dizer, concluindo, que o professor consciente, cuidadoso, eficiente e criativo é o educador comparado ao jequitibá.


¹ Alves, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar.São Paulo: Cortez,1987,p.9-26.
² Ayres, Antônio Tadeu.Prática Pedagógica competente:Ampliando os saberes do professor.Petrópolis,RJ:Vozes,2004,p.19-20.