sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Arte de rua

O homem a muito tempo sente a necessidade de expor suas emoções através da arte, seja através do desenho, pintura, escultura e etc. No período Pré-histórico até a atualidade, o homem comunicava-se através de desenhos e pinturas em grutas e rochas, na Grécia antiga, era costume deixar recados em muros nas praças públicas, e desenhos da figura humana retratando o cotidiano das relações sociais.


Em meados de 1960 e começo de 1970 na cidade de New York e em Berlim na Alemanha, iniciou-se um movimento cultural chamado Hip-hop, o intuito de protesto e transgressão, tem como objetivo através da arte a manifestação do direito político e social. Mais tarde surgiu outra forma de protesto através  da pichação, o lambe-lambe, Stencil e o Sticker.

De um lado, por ter suporte o meio ambiente urbano, podemos comparar e até vincular a tradição das pinturas rupestres e dos murais na antiguidade, mas o que os difere é justamente as características do ato de contestar e transgredir para esses grupos que geralmente são jovens chamados de Tribos.

A partir dessas manifestações consideradas como Arte onde são pintadas, desenhadas , rabiscadas em paredes, monumentos, casas, prédios e outras construções, podemos dizer que a cidade se torna parte de um documento histórico a céu aberto, registrando a construção de um momento social e seus conflitos.
Neste momento a arte é parte integrante no cotidiano da cidade, endendê-la em suas diversas linguagens e de que forma o homem expressa seus pensamentos e a sociedade em determinada época é parte de uma comunicação marginalizada e muitas vezes ignorada.A manifestação que ocorre nas ruas e praças a alcance de todos, vista e feita por qualquer um, é um caminho para a busca da democratização da arte, tornando a cidade uma galeria.








Referências
ARCE, José Manuel Valenzuela. Vida de barro duro: cultura popular juvenil e grafite. Rio de
Janeiro: Ed. UFRJ, 1999.
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992
LINHARES, Erica Fonseca da Silva. Grafite: arte ou vandalismo? Curitiba, 2004. Trabalho de
graduação (Metodologia da Pesquisa Científica). Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
PROSSER,Elisabeth Serafhim. Arte de rua, caricatura e gravura: critica e política. Anais IV Fórum de pesquisa científica em arte, Curitiba,2006.


Um comentário:

  1. É fantástica a perfeição da pintura dele, realmente tridimensional.
    Elaine, é muito bom revê-la, uma grande abraço, ótimas inspirações.
    André Anlub

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